De acordo com Sheldrake, um modo simples para demonstrar a existência dos campos morfogenéticos é criando um novo campo mórfico para logo observar seu desenvolvimento.
Código Morse O Dr. Arden Mahlberg, psicólogo de Wisconsin, realizou experimentos que analisam a capacidade de duas pessoas para aprender dois códigos Morse diferentes. Um deles é o padrão clássico e o segundo, inventado por ele variando as seqüências de pontos e linhas de modo que fosse igualmente difícil (ou fácil) aprender o código. A pergunta é: será mais simples aprender o verdadeiro Morse que o inventado porque milhões de pessoas já aprenderam isto? A resposta, aparentemente, é sim.
Ratos em labirinto Esta é uma das primeiras experiências realizadas por Sheldrake, recuperada do tempo em que ele começou a considerar os campos morfogenéticos. Consiste em ensinar a um grupo de ratos determinada aprendizagem, por exemplo, sair de um labirinto, em certo lugar, para logo observar a habilidade de outros ratos em outros lugares, deixarem o labirinto. Esta experiência já foi levada a cabo em numerosas ocasiões dando resultados muito positivos.
Organização dos cupins Mesmo separando um cupinzeiro, alterando sua forma, criando uma espécie de ferimento, os cupins, mesmo cegos reconstroem sua forma original. Explicação: há um campo morfogenético que fornece a informação da forma ao cupinzeiro. Os campos estão presentes em todos os sistemas vivos e/ou organizados, incluindo-se os humanos (lembraram das células tronco?)
Muitas outras pesquisas são propostas pelo biólogo Rupert Sheldrake e outros biólogos organicistas (holistas), que enfatizam a contextualização da Biologia e das pesquisas relacionadas às ciências biológicas, psicologia, física, medicina e outras.
A maneira pela qual indivíduos do passado, tais como moléculas de hemoglobina, cristais de penicilina ou girafas, influencia os campos mórficos dos indivíduos atuais que lhes correspondem, depende de um processo chamado ressonância mórfica, a influência do semelhante sobre o semelhante através do espaço e do tempo. A ressonância mórfica não diminui com a distância. Não envolve transferência de energia, mas de informação. Com efeito, essa hipótese permite entender que as regularidades da natureza são governadas por hábitos herdados.

Ressonância mórfica: a teoria do centésimo macaco Na biologia, surge uma nova hipótese que promete revolucionar toda a ciência.
Era uma vez duas ilhas tropicais, habitadas pela mesma espécie de macaco, mas sem qualquer contato perceptível entre si. Depois de várias tentativas e erros, um esperto símio da ilha “A” descobre uma maneira engenhosa de quebrar cocos, que lhe permite aproveitar melhor a água e a polpa. Ninguém jamais havia quebrado cocos dessa forma. Por imitação, o procedimento rapidamente se difunde entre os seus companheiros e logo uma população crítica de 99 macacos domina a nova metodologia. Quando o centésimo símio da ilha “A” aprende a técnica recém-descoberta, os macacos da ilha “B” começam espontaneamente a quebrar cocos da mesma maneira.
Não houve nenhuma comunicação convencional entre as duas populações: o conhecimento simplesmente se incorporou aos hábitos da espécie.
Segundo o cientista, os campos mórficos são estruturas que se estendem no espaço-tempo e moldam a forma e o comportamento de todos os sistemas do mundo material.
Átomos, moléculas, cristais, organelas, células, tecidos, órgãos, organismos, sociedades, ecossistemas, sistemas planetários, sistemas solares, galáxias: cada uma dessas entidades estaria associada a um campo mórfico específico. São eles que fazem com que um sistema seja um sistema, isto é, uma totalidade articulada e não um mero ajuntamento de partes.
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