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Foto do escritorNadia Cristina Oliveira

Palestra “Constelações Sistêmicas Familiares no Judiciário” TJSP - 29/08/2018

Atualizado: 14 de mai. de 2020


A Escola Judicial dos Servidores (EJUS), em parceria com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania (Cejusc) de Santo Amaro, promoveu, na Sala do Servidor do Fórum João Mendes Júnior, a palestra “Constelações Sistêmicas Familiares no Judiciário: Ferramenta de Apoio nos Métodos Consensuais de Solução de Conflitos”.

O encontro foi aberto pelo coordenador do Núcleo Permanente dos Métodos Consensuais de Solução de Conflitos do TJSP (Nupemec), desembargador José Carlos Ferreira Alves, que introduziu as palestrantes ao público. A juíza Cláudia Marina Maimone Spagnuolo e a psicóloga Nádia Oliveira foram as palestrantes.

Cláudia Spagnuolo é juíza da Vara da Família, coordenadora do Cejusc de Santo Amaro e está à frente dos projetos “Paz Para Todos”.

Nádia Oliveira trabalha como psicóloga judiciária, integrante da equipe técnica das Varas de Família dos fóruns de Jundiaí e Cajamar, trabalha com a técnica das Constelações a 12 anos e coordena o projeto “Mediação a Serviço da Vida”, no Cejusc do Foro Regional de Santana.

A constelação familiar é uma técnica de psicoterapia desenvolvida e cientificamente comprovada pelo estudioso Bert Hellinger, que consiste em fazer com que as pessoas se posicionem umas perto das outras como se fosse uma constelação. De acordo com a postura corporal de cada um, o psicoterapeuta inicia um diálogo para descobrir e solucionar o problema. “A constelação traz uma abordagem sistêmica e descobre a causa oculta dos conflitos. As pessoas envolvidas conseguem entendê-lo melhor para solucioná-lo”,

Para a juíza, o uso de constelações familiares na conciliação é uma forma de promover o acesso à justiça e humanizar o Judiciário. Na cidade de São Paulo, a técnica foi adotada nos foros de Santo Amaro, Santana e Ipiranga. Também vem sendo utilizada em outras cidades interior, como Ribeirão Preto, Mogi das Cruzes e São Vicente. Ao todo, 16 Estados brasileiros já fazem este tipo de trabalho.

Por meio da constelação, pode ser evitado o ajuizamento de novos processos e solucionados conflitos de divórcio, guarda, pensão alimentícia, adoção, falência, violência doméstica e litígios das áreas empresarial, trabalhista e previdenciária.

Cláudia Spagnuolo comemora os resultados positivos: “A maioria das pessoas apresenta uma mudança de sentimento em relação ao conflito. As constelações estão dando resultado e estão sendo firmados acordos”.

Em sua fala, Nádia Oliveira explicou o funcionamento do método e fez, ao final, uma constelação com uma pessoa que assistia à palestra. “Ao utilizarmos a constelação não entramos tão profundamente na parte psicológica das pessoas, mas conseguimos mostrar, por exemplo, como o conflito vem de uma história repetida dentro da família.”

Após as exposições, as palestrantes responderam a perguntas do público e receberam um certificado pela participação no evento. Ao todo, 749 pessoas acompanharam a palestra nos modos presencial e a distância.


Comunicação Social TJSP – AS (texto) / KS (fotos)

imprensatj@tjsp.jus.br



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