Uma boa dica para olhar para nosso papel profissional é olhar como estamos como filhos. Ou até mesmo ampliar essa percepção: a forma como nos colocamos no trabalho é muito semelhante à forma como nos portamos com nossos pais.
É o trabalho que permite nosso acesso ao alimento, à segurança e à vida, movimentos atribuídos à nossa mãe.
É o trabalho que nos chama para o mundo, um movimento atribuído ao nosso pai.
É através do trabalho que podemos nos sustentar. É através dele que alcançamos novas possibilidades para a vida. Muitas vezes, são as situações profissionais que nos retiram de nossa zona de conforto e nos empurram para o mundo
Nossa primeira experiência no mundo se dá com nossos pais, e em especial, com à mãe. A busca pelo alimento no seio materno e nossa segurança está totalmente relacionada pela nossa disponibilidade à ela, e a dela à nós.
Como bebês, não decidimos isso racionalmente. No nosso pequenino ser, somos programados para buscar nesta mulher o que nos falta. Enquanto crianças, fazemos isto instintivamente.
Mesmo que, em nossos primeiros anos, nossos sistemas emocionais e físicos não estejam totalmente desenvolvidos, sabemos que é nela que encontramos o que é necessário.
E quando bebês, quando sentimos que algo está errado, é na sua presença que encontramos conforto.
É possível perceber como esses primeiros movimentos se assemelham a movimentos que temos para o trabalho? Como o trabalho nos dá acesso a áreas da vida assim como foi dado a nós pela mãe, quando chegamos ao mundo?
MOVIMENTO INTERROMPIDO
Comments